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Tag urbana em Shinjuku, Tóquio (foto: Agência Photo AC)

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O QUE VOCÊ MAIS
AMA EM TÓQUIO?

Brasileiros que adotaram a megalópole abrem o coração

3.661

Esse é o número de brasileiros registrados como residentes na capital, segundo dados do governo

provincial de 1o de janeiro de 2021 (uma pequena parcela diante dos pouco mais de 200 mil brasileiros que adotaram o Japão como lar). Pessoas das mais variadas profissões e estilos de vida e que moram em diferentes bairros da megalópole. Perguntamos a algumas delas sobre o tema da edição: a paixão por Tóquio.

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foto: Camila Ogawa

Vivendo em Tóquio, sinto que consigo ser eu mesma. No Brasil, os hábitos relacionados à ascendência japonesa me faziam sentir como se destoasse das outras pessoas. Lá, não me sentia pertencente. Aqui, entendi que os hábitos que me faziam diferente têm uma origem, uma razão de ser. Eu me encontrei em Tóquio e me orgulho de quem sou.

Nina Takahashi
29 anos (há 2 em Tóquio),
dançarina

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foto: Kazumi Sato

O que mais amo em Tóquio é a oportunidade de registar o antigo e tradicional ao lado do novo e moderno em uma das capitais mais seguras do mundo – e poder fazer o mesmo em outras partes do Japão. A praticidade de viajar para grandes cidades e regiões mais afastadas sem precisar pegar um voo doméstico, descer do Shinkansen (o trem-bala) no centro da cidade, onde tudo acontece, é uma coisa que não temos no Brasil.

Mari Wash
39 anos (há 19 em Tóquio),
cineasta

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foto: Camila Ogawa

Harajuku é o que eu mais amo em Tóquio. O lugar é 100% a minha cara, cheio de coisas kawaii (fofinhas)! As pessoas se vestem como eu. Assim,me sinto em casa. Todos os meus amigos japoneses frequentam o bairro e a gente se encontra por lá nos fins de semana. Não vejo a hora de poder levar os brasileiros que vierem a Tóquio para passear comigo em Harajuku.

Julynha Toys
há 1 ano em Tóquio,
produtora cultural

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foto: Bruna Luise

Tóquio é feita de contradições. É diferente de tudo, com sua mistura única de tradição e futurismo. Aqui, a arquitetura japonesa se mescla à ocidental. Modernidades anti- sísmicas se encontram com construções simples. Lojas de centenas de anos convivem com robôs e espaços expositivos cheios de luzes, como o teamLab, as famosas instalações de arte tecnológicas que atraem gente do mundo todo. Tudo isso muito limpo e organizado, mas com espaço para aquela baguncinha que a expert em organização Marie Kondo adoraria arrumar.

Joe Takata
42 anos (há 5  em Tóquio),
gerente de marketing

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